Quebrando as maldições
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Enilda Rocha
Foto: Wesley Almeiada/ fotográfo CN
Eu quero começar este domingo, dia do Senhor, dizendo que é uma grande graça estarmos aqui, porque o Todo-poderoso quer nos ensinar as coisas do Reino de Deus. Se os nossos pais e avós tivessem tido essa oportunidade, talvez não tivessem lançado palavras de maldição sobre nós.
Nós sabemos que o nosso Deus não é paternalista, mas Ele é Pai e nos dá a graça de sermos livres. O que você escolher lhe será dado: a vida ou a morte! Diante de nós há a vida e a morte! Escolhamos, pois, a vida! (cf. Deuteronômio 30, 15). Escolher o bem é escolher o caminho de Deus. Quanto mais eu escolho o mal, tanto mais eu escolho a escravidão do pecado! E o Senhor nos dá essa graça de escolher entre o bem e o mal. Se você escolhe o bem você está escolhendo um caminho que leva à vida; mas se você escolhe o pecado, o mal, você escolhe a morte. Deus nos deu essa liberdade maravilhosa de podermos escolher, a todo momento da nossa vida, aonde queremos ir. “A morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18:20-21). Existem pais que falam palavras pesadas aos filhos e não sabem da gravidade que essas palavras podem percutir no futuro destes. A Biblía nos ensina que: “A boca fala do que o coração está cheio”. Quando se joga um praga, uma maldição sobre alguém, ali abre-se uma brecha e só o Sangue de Jesus para tapá-la [brecha]. São Tiago diz que a língua é um pequeno membro do corpo, no entanto, ela pode fazer perder todo o seu corpo. Você tem semeado palavras de bênção ou de maldição para sua família? Você vai deixar para sua família uma linhagem familiar abençoada ou amaldiçoada? A maldição é a autorização que você dá, com sua boca, ao próprio satanás. No momento de raiva, de tristeza, muitas vezes, lançamos palavras de maldição e votos íntimos e depois não nos lembramos dela [essas palavras], mas o inimigo de Deus se lembra delas. Nós precisamos deixar a bênção para a nossa vida e para a nossa prosperidade. Se você profetiza bênção sobre a sua família, você terá uma família abençoada. A maldição são palavras de pecado dos nossos antepassados e nossas que dizemos ou disseram sobre nós. E Deus delimitou isso em quatro gerações: primeira, segunda, terceira e quarta. Por essa razão devemos rezar pedindo a bênção até a quarta geração. Não importa hoje o que fizeram para mim, importa que hoje eu renúncio a todo o mal e peço o poder do Sangue Jesus Cristo sobre essas brechas e sobre a herança negativa que deixaram sobre mim e sobre os meus. Ser abençoado é uma escolha. Faça a escolha pela bênção e queira ser abençoado. É pela graça que fazemos a escolha livre pela Lei de Deus. A graça é um dom gratuito de Deus, não estamos mais sob a lei do mundo, mas sob a graça de Deus. E é essa graça que Deus quer nos dar, a qual o Senhor no-la comprou com o Seu Sangue. E por isso hoje devemos escolher a bênção e não a maldição! Assim como a terra tem leis que a regem, assim como nós nos sentamos sobre a cadeira e sabemos que existe a lei da gravidade, uma lei natural que nos prende à terra e permite que fiquemos sentados nesse objeto, todas as leis seguem uma base natural. Como ocorre no Reino de Deus, existem os princípios eternos nela, como a lei da causa e do efeito, segundo a qual para toda ação há uma reação. Da mesma forma, na nossa vida, tudo o que fazemos tem uma consequência espiritual. Quais tem sido as consequências de seus atos? “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lucas 6:37-38). As leis do Reino de Deus são naturais. Se nós plantamos condenação, colheremos condenação; se plantamos bênção, colheremos bênção. Nós vivemos semeando e colhendo o que plantamos. Portanto, se nós semearmos corrupção nós colheremos corrupção. O Catecismo da Igreja Católica ensina que, quando fecharmos os olhos e nos encontrarmos com Deus, o que plantarmos aqui vamos colher aqui e na outra vida. O que eu semear eu vou colher. Nós vivemos semeando e colhendo. ![]()
"Ser abençoado é uma escolha", diz Enilda Rocha
Foto: Wesley Almeiada/ fotográfo CN
Existe um caso de certa moça que tinha nove irmãos e, quando criança, sua mãe, ainda grávida, pedia que ela cuidasse dos irmãos e a ajudasse nas tarefas domésticas, seu pai sempre falava que sua comida era ruim e chegava, bêbado, em casa. E essa criança dizia: “Eu nunca vou ter um filho! Eu nunca vou ter um marido!” E, de fato, ela não os teve, porque isso se tornou uma determinação, um voto íntimo. Precisamos rezar e pedir que o Senhor nos recorde dos votos íntimos que fizemos para que os renunciemos e clamemos o Sangue de Jesus sobre eles para vivermos na liberdade de filhos de Deus. Nós devemos pedir a Deus que nos traga a libertação! Nós não podemos viver sob a escravidão do pecado. Talvez não saibamos de onde trazemos essas brechas, por isso precisamos clamar o poder do Sangue de Jesus sobre elas. De Deus não se zomba, se na minha linha famíliar havia palavras de maldição, a partir de agora eu vou clamar o Sangue de Jesus sobre elas. O livro sagrado de Deuteronômio diz que precisamos honrar os pais. Os Mandamentos da Lei de Deus são leis naturais que precisam ser observadas por nós. Honrar é obedecer. Quando eu vim para a Canção Nova, meu pai tinha que fazer o exame de endoscopia, e ele queria que eu o levasse para fazer o exame. E nesse pano de fundo eu vim para a Canção Nova. E naquela noite eu pedi a Jesus que meu pai não morresse sem comungar e sem se confessar. Depois disso eu voltei, fiquei na Canção Nova, e quando fui para minha casa de férias, cuidei vinte dias do meu pai, no hospital. E naquele tempo ele comungou e se confessou. Naquela semana me pediu perdão e morreu uma semana depois. E, depois daquele dia, Deus realizou uma grande graça na minha vida por intermédio da dor: eu fui morar na Terra Santa, e minha tia ganhou um dinheiro e comprou uma sepultura para depositarmos o corpo de meu pai. Deus queria dar um lugar de honra para o meu pai. E no dia Nossa Senhora de Lourdes fizemos a exumação do corpo do meu pai, porque Deus me dizia em meu coração: “Seu pai vai ter um lugar que vai ter honra no mundo”. Foi uma dor muito grande, mas foi uma graça imensa ao mesmo tempo. O Senhor quis me honrar. O Senhor me mostrou que devemos honrar a nossa família, abençoar a todos com as nossas palavras, trazer a bênção de Deus para os nossos. A Lei de Deus é assim: “pedi e recebereis”, isso é uma lei natural de Deus Pai. A nossa luta não é contra a carne, contra o sangue, mas contra o demônio. Nós precisamos nos voltar para o Senhor. Nós precisamos seguir em frente com Cristo, levar a graça para dentro de casa. Precisamos assumir a graça de Deus. Na Palavra diz que, se professarmos com a nossa palavra que Jesus Cristo é o Senhor, Ele vai trazer graças para nós. A grande estratégia do inimigo de Deus hoje é nos prender ao passado. Não somos dignos de nada, mas é a graça de Deus que nos faz merecedores, se você nasceu com maldições, “torto”, hoje é dia de renunciar a todo o mal. Muitas vezes, o inimigo de Deus quer lançar-nos no futuro, precisamos querer mudar hoje. Vamos viver o hoje, hoje é o dia de aceitar a salvação e renunciar a todas as palavras de maldição e clamar o Sangue preciosíssimo de Jesus, para que Ele venha nos libertar de toda palavra de maldição e voto íntimo. Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D'Onofrio
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Enilda Rocha
Comunidade Canção Nova
Fonte;http://www.cancaonova.com/
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domingo, 19 de janeiro de 2014
Acampamento de Cura e Libertação
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